“Gabriela Rabelo, 21 anos, acadêmica do curso de Administração é a atual presidente do Time Enactus UFRGS, o time conta com 21 membros ativos. Para Grabriela, empreendedorismo social é a forma de transformar realidades com o que sabemos fazer de melhor. O mundo é interconectado, mas ainda com a maior parte de seus exemplos pautados em uma extrema competitividade e ganhos a qualquer custo. O empreendedorismo social é a ponte para a construção conjunta de ideias, projetos e estruturas que colaboram para um ideal de desenvolvimento humano e progresso.
A estudante conta que fazer parte da Enactus foi a melhor decisão que tomou na vida e é extremamente grata por todos os aprendizados e ensinamentos que recebe. Para Gabriela, “Ser um enactor é não se sentir sozinho querendo melhorar e transformar o mundo. Ser enactor é poder fechar os olhos e saber que estamos de mãos dadas em 36 países, com jovens excelentes, transformando realidades e despertando os sonhos de cada grupo nos quais trabalhamos. Ser enactor é saber que somos capazes de tudo que queremos e não precisamos ter medo, pois tudo que é feito para o bem de alguma forma realmente transforma e traz grandes resultados. Ser enactor é ter o brilho no olhar e a certeza que veremos grandes frutos nos locais dos nossos projetos. Ser enactor é poder saber que temos grandes irmãos desde o norte ao sudeste do país e que podemos contar com eles. ”
O time Enactus UFRGS possui três projetos, Projeto Pandorga: trabalha com um grupo de crianças e jovens de uma das regiões mais periféricas da região metropolitana de Porto Alegre. O time está no momento de capacitação, empoderamento e treinamento com um dos responsáveis de uma ONG parceira do time que também atua com esses jovens e posteriormente, irão trabalhar diretamente com as crianças; Projeto Ubunto: trabalha com um grupo de aproximadamente 70 imigrantes, composto por Haitianos, senegaleses e sírios. O projeto tem por objetivo auxiliar no aprendizado da língua portuguesa, inclusão social/ cultural, capacitação e suporte para a independência financeira destes imigrantes; Projeto Flores de Antônia, ainda está em fase de elaboração, porém, o projeto busca a equidade de gênero e visa ser um projeto itinerante que auxilie diferentes perfis de mulheres, desde crianças a idosas no combate a violência e desigualdades.
Segundo Gabriela, “ todo jovem deveria conhecer e participar de um time Enactus, pois percebemos o quanto somos importantes nas nossas realidades e o quanto podemos ser transformadores. ””